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Política Industrial

GRÁFICO 5
SCORES MÉDIOS DOS GESTORES DE EMPRESAS - PAÍSES SELECIONADOS

Estados unidos N=1487
Japão N=176
Suécia N=403
Canadá N=412
Alemanha N=732
Grã Bretanha N=1480
Itália N=606
França N=773
Nova Zelândia N=150
Austrália N=455
Singapura N=323
Polônia N=364
Portugual N=374
Irlanda do Norte N=136
México N=523
Spanha N=214
República da Irlanda N=160
Grécia N=509
Turquia N=332 Brasil
Chile N=611
Argentina N=568 África
Nigéria N=118
Brasil N=1150
Colômbia N=170 Ásia
Índia N=840
Kenia N=185 Oceania
China N=755
Myamar N=124 Europa
Zambia N=69
Nicarágua N=97
Gana N=108 América Latina
Tanzânia N=150
Etiópia N=130 América do Norte
Moçambique N=108
2 2.5 3 3.5

Obs.: Foram feitos controles para o tamanho das irmas.
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O IMPERATIVO DE REFORMAR O segmentos das elites e corporações, e disfuncional quanto
ESTADO NO BRASIL às suas funções essenciais. O patrimonialismo não é um
fenômeno recente, mas, possivelmente, se aguçou como
8
Por que reformar o Estado? Pela magnitude de suas falhas. prática dos “donos do poder” no período pós-democra-
Estas são inconsistentes com um país de renda média, uma tização, e principalmente com o aparente imperativo de
economia relativamente grande e diversiicada, uma socie- entrega de “nacos” do Estado para garantir a governabili-
dade civil organizada, ativa e bastante soisticada, e uma dade num contexto de extrema fragmentação partidária.
institucionalidade capaz de mediar demandas e pressionar
por governos mais eicientes e capazes de cumprir com De forma bastante sintética, a questão do Estado se re-
compromissos essenciais com o bem-estar da sociedade. fere em primeiro lugar ao seu tamanho e os recursos que
absorve, e os custos elevados para a sociedade para ope-
Estas falhas se remetem ao processo histórico que levou o rá-lo, que se traduzem inclusive em tributos elevados, e
Estado brasileiro a se tornar grande, sujeito à captura por juros também elevados para inanciar a dívida pública.

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8 Ver o clássico de Raymundo Faoro, Os donos do poder: formação do patronato político brasileiro, Globo Livros, 2013 (edição original de 1958) acerca das
origens do patrimonialismo.

36 Nº 131 - Abril/Maio/Junho de 2017