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RBCE - A revista da
* Produtividade e competitividade na exportação.
* Identi cação de riscos e incertezas envolvidos na mo-
vimentação de carga nas etapas de produção, processa-
mento, carga e descarga na cadeia de valor global.
3. Terceira Trilha: Funções de Serviço para Ex-
portação (X-aaS)
As jovens mulheres devem começar a compreender e
saber trabalhar e gerir as funções relativas às rotinas e
procedimentos nas atividades de Baas (Banking as a Ser-
vice), Laas (Logistic as a Service) ou SSaaS (Siscomex e
Sisbacen as a Service).
4. uarta Trilha: O Papel Estratégico da Trader
e a Cadeia de Valor
Finalmente, um conhecimento fundamental é que a jo-
vem mulher de 15 a 29 anos adquira e aprecie a vir a ser
Trader. Essa é a quarta trilha, essencial para:
* Aprender e fazer as negociações de compra e venda in-
nalizado, devem observar o deslocamento e o acondicio- ternacional.
namento para o armazém de despacho. Neste recinto, é * Entender e compreender o processo de dispersão e re-
preciso perceber a forma de embalagem para exportação con guração das cadeias de valor para atender aos dita-
e, sobretudo, os tipos de transporte intermodal que serão mes atuais das atividades de nearshoring ou o shoring.
usados do ponto de produção, no Brasil, até o exterior.
* Identi car as fontes de vantagens comparativas que
Ao organizar essa visão sobre a técnica da transforma-
ção produtiva no chão de fábrica, a jovem adquire a ne- moldam e condicionam a composição e a estrutura dos
cessidade de medir e controlar a razão quantitativa de bens e serviços exportados pelas empresas em regiões es-
volume de produção sobre insumo como a expressão da pecí cas do Brasil.
produtividade. Na sequência, é pertinente estimar a re-
ceita obtida com as vendas externas sobre os custos dire- 5. Filtragem de Informações e Geração de Inteli-
tos e indiretos de produção para se ter uma expressão da gência para Gestores
lucratividade na exportação.
De posse dos elementos e conhecimentos básicos obti-
dos nessas quatro trilhas, as jovens devem buscar infor-
2. Segunda Trilha: Processo de Melhoria Contí- mações e análises de inteligência para auxiliar na resolu-
nua e Competitividade ção de problemas e facilitar a vida dos gestores de pro-
A segunda estratégia é aprender a trabalhar com os dução exportável. Para serem produtivas, elas precisam
instrumentos de melhoria contínua da organização da aprender a identi car e ltrar fontes e dados qualitativos
produção, do trabalho, da maquinaria e da tecnologia e quantitativos sobre os seguintes itens, agrupados em
para obter ganhos de produtividade, inovar em proces- categorias analíticas:
so e produto e aumentar a lucratividade no negócio de
exportação. A. Macroambiente: Financeiro e Regulatório
Para isso, as jovens devem adquirir noções básicas sobre: * Informações sobre câmbio nominal e real, retrospecti-
va e prospectivamente, para tomada de decisão sobre a
* Gestão de certi cações, normas e procedimentos en- formação do preço de exportação.
volvidos nas etapas de produção, armazenamento e
transporte na exportação. * Disponibilidade de linhas de nanciamento e de segu-
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