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RBCE - A revista da



         Organização da produção                              e) Fundamentos e noções de cultura exportadora e ven-
                                                              das internacionais, boas maneiras e práticas no comér-
         No processo de melhoria contínua da organização da
         produção, do trabalho, da maquinaria e da tecnologia  cio internacional de bens e serviços entre o Brasil e o
         para obter ganhos de produtividade, inovar em processo   mundo;
         e produto e maior lucratividade ao negócio de exporta-  f ) Fundamentos e noções de cross cultural management
         ção serão ofertadas:                                 e semiótica nos negócios internacionais;

         a) noções básicas de como gerir as certi cações, normas   g) Fundamentos e noções de so  power como instrumen-
         e procedimentos envolvidos nas etapas de produção, ar-  to para cultura exportadora e vendas internacionais; e
         mazenamento e transporte na exportação;
                                                              h) Noções de avaliação de produtividade e lucratividade
         b) noções básicas de produtividade e competitividade  na exportação.
         na exportação;
                                                              Seguindo o mote de que para a exportação, potencia-
         c) noções básicas de como identi car os riscos e incerte-  lizar a educação é dotar as mulheres de “Capital Men-
         zas envolvidos na movimentação de carga nas etapas de   tal para ser força Produtiva do Progresso” seguindo
         produção, processamento, carga e descarga na cadeia de   a sugestão de List, é preciso perceber que se estará de
         valor global;
                                                              forma objetiva e concreta incentivando a alteração e a
         d) noções de desenvolvimento de exportação de novos   modi cação das fontes de vantagens comparativas no
         serviços tecnológicos, assim como para música, dança e   bojo do processo de transformação das forças produti-
         cultura; e                                           vas. As fontes de vantagens comparativas são fruto dos
                                                              diferenciais interno e externo da intensidade de recursos
         e) noções básicas de rotinas e procedimentos de expor-  naturais, de capital, de trabalho, de tecnologia, da ocor-
         tação de serviços de turismo.                        rência de economias de escalas e /ou escopo, e do papel
                                                              da história e da geogra a que podem ser potencializadas
         Ser Trader                                           em cada município brasileiro.

         No processo de vir a Ser Trader para fazer as negociações   Caso fosse possível abrir a estrutura e a composição
         de compra e venda internacional, e, sobretudo entender e   da pauta de exportação e de produção por empresas –
         compreender o processo de dispersão e recon guração das   combinando dados disponíveis na Receita Federal, no
         cadeias de valor para atender aos ditames atuais das ativida-  IBGE, Secex/MDIC e na RAIS/MT, se poderia aco-
         des de nearshoring ou o shoring, o conteúdo ofertado será:  plar o esforço de potencializar ao máximo a educação
                                                              para exportação com uma política de promoção comer-
         a) Fundamentos para a abritragem e brokeragem de     cial focada nas empresas para acelerar e obter ganhos de
         bens e serviços;                                     comércio nesse “novo” mundo multipolar via:
         b) Fundamentos de gestão de rotinas e procedimentos   a) incentivo à diversi cação de produtos (e serviços) de
         de empresas atuantes na exportação;
                                                              todos os municípios, e dos estados para serem expostos e
         c) Fundamentos de Cooperação Internacional e forma-  comercializados ao máximo em todos os países;
         ção de alianças e joint ventures entre empresas brasileiras
         e estrangeiras para explorar a complementaridade de  b) incentivo ao acesso de empresas não-exportadoras
         produção e fornecimento de bens e serviços entre as re-  para ser tornarem exportadoras iniciantes e contínuas
         giões do Brasil e o resto do mundo, de modo a haver um   nas vendas externas, aumentando assim a base exporta-
         situação de ganha-ganha nas duas regiões;            dora brasileira;

         d) Fundamentos das formas de organização e de for-   c) incentivar a inserção de empresas, setores e atividades
         mulação de agenda de ações de política pública em    nas cadeias globais de valor;
         prol das jovens mulheres nas exportações com base nos
         princípios e nas práticas de organizaçao comunitária  d) incentivar a apresentação de bons projetos de exporta-
         propostas e desenvovidas, nos Estados Unidas, por Saul   ção para serem  nanciados pelo sistema público de  nan-
         Allinski, Hillary Clinton, Barack Obama e mais recen-  ciamento  e  garantias  às  exportações  (composto  pelo  BN-
         temente Alexandra Ocasio;                            DES, PROEX/BB e ABGF) e também pelo setor privado.


          Nº 161 - Outubro, Novembro e Dezembro de 2024                                                      85
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