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RBCE - A revista da
Atualmente, a nossa imagem busca mostrar que somos: a) um canal de diálogo com o governo e a sociedade empre-
sarial ou civil em comércio exterior e negócios internacionais; b) um reconhecido centro de captação, produção e dis-
seminação de dados e análises de conjuntura, de competitividade, de marketing internacional e do ambiente político,
econômico, social e legal do comércio exterior do Brasil; c) um local aonde se propõem medidas e ações para a maior
inserção nas cadeias globais de valor e na promoção da expansão das exportações; e d) um centro de educação de refe-
rência para formação de técnicos e de gestores para as empresas de comércio exterior no Brasil.
Estamos, hoje, tornando a FUNCEX um reconhecido centro de promoção comercial e internacional de negócios, com
grande avanço na produção de conhecimento sobre promoção comercial e cultura exportadora, além de desenvolver
metodologia para construir indicadores sobre a proporção de exportação e importação por municípios; e identi camos
produtos potenciais a serem exportados por cada região. Também foi possível desenvolver metodologia para selecionar os
mercados mais promissores para as vendas externas por municípios ou por estados, bem como propor medidas de política
comercial para expandir a base exportadora das empresas e as vendas externas de produtos ou de regiões selecionadas.
Na questão do acesso a nanciamento e seguro de crédito às exportações, desenvolvemos metodologia para analisar e
identi car produtos e setores passíveis de serem apoiados pelo Exim e pelo Proex, segundo o prazo de nanciamento a
ser outorgado. Identi camos grupos de empresas exportadoras potenciais que poderiam submeter projeto de exporta-
ção aos bancos privados e ou o ciais, e às seguradoras.
Nesta RBCE, como em todas as nossas demais edições, buscamos sempre abordar temas para incentivar a re exão
e a prática dos operadores de comércio exterior, seja do setor privado ou público. Nas nossas páginas azuis, Carlos
Carreiras expõe Cascais como uma porta de entrada para a maior presença das empresas brasileiras em Portugal, nos
demais países da Europa e na CPLP. George Vidor, no seu comentário internacional, discorre de forma sintética sobre
a importância dos bancos centrais, e, Atilio Rulli discorre sobre os 25 anos da Huawei no Brasil, e a importância do
poder da transformação digital para a sociedade.
Com relação ao eixo de promoção de exportações há três artigos. Um do vice-presidente da FUNCEX, que tece sugestões
para uma Política de Diversi cação de Exportações, tema caro principalmente para os policy makers do atual governo. Há
um interessante artigo que propõe a necessidade de um novo olhar para as exportações de serviços, de autoria de Lisan-
dro Vieira. E, para completar este bloco, há um artigo sugerindo a formação de traders para o Século XXI no Brasil para
expandir a presença das empresas comerciais exportadoras. Na área de trade nance são tecidos breves comentários sobre
as recentes mudanças no Proex Financiamento, e sobre a conjuntura desse mercado observada no início do presente ano.
A seguir, tratamos de desa os que empresas, setores e instituições terão de enfrentar. Jacy Costa Filho discorre sobre
a indústria sucroenergética, apontando as prioridades e os desa os da agenda governamental. Gislaine Carrijo expõe
a necessidade de capacitar empresas e conquistar o mercado internacional e Adalgiso Fragoso Faria aborda, em breves
notas, a incidência tributária. Augusto Moutella mostra a importância da gestão pública global e das relações sólidas e
constantes entre organizações internacionais, sob o olhar entre Mercosul e União Europeia. Por sua vez, Paulo Manoel
Protásio sublinha a questão estratégica da reunião do G-20 no ano vindouro.
Expor as práticas em comex é uma tradição na RBCE. Neste número, Henry Uliano uaresma explica a arte da ne-
gociação com chineses e Jorge Sahione descreve a atual situação da Avibrás como um exemplo de possível gestão de
turnaround na exportação. Por m, Ian Palisster e Tiago Grandi mostram um mapa para se desenvolver nas empresas
uma estratégia de internacionalização apropriada para o atual momento.
Estes artigos e as nossas ações em curso demonstram que estamos comprometidos a transformar e a internacionalizar a
instituição de modo a que continue a sua competência única de re etir e atuar em prol do desenvolvimento sustentável
do comércio exterior brasileiro.
Antonio Carlos da Silveira Pinheiro
Presidente da FUNCEX
Nº 155 - Abril, Maio e Junho de 2023 3