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RBCE - A revista da



















          promoção comercial; e Paulo Pandjiarjian aborda o papel da linguagem no comércio internacional e nas cadeias
          globais de valor.

          Nesse número, Henry Pourchet apresenta uma visão histórica dos índices de comércio exterior que são usual-
          mente produzidos pela Funcex. Por sua vez, na seção prática de comex, a RBCE abriu espaço para Romulo Del
          Carpio expor os detalhes das rotinas e dos procedimentos acerca das exportações de commodities, enquanto Re-
          nata Sanches e Mario Cordeiro apresentam sugestão de curso técnico de comércio exterior para jovens mulheres.

          Por sua vez, sob uma perspectiva de curto prazo – sobretudo ao longo do quinquênio 2025-2030 – é preciso
          incentivar e buscar o equilíbrio externo do balanço de pagamentos brasileiro por meio de ações e medidas de
          política econômica que passam pela necessidade de:

          Manter um nível elevado de reservas internacionais nas mãos do setor público – tanto do Bacen, quanto da Se-
          cretaria do Tesouro Nacional – e nas contas bancárias das empresas exportadoras privadas e públicas;

          Incentivar a adoção de uma política estratégica de promoção às exportações de forma que:

          Incremente a oferta e acesso a recursos em reais oriundos de fontes públicas e privadas para  nanciar as exporta-
          ções; e haver oferta de seguro de crédito para as vendas externas de curto, médio e longo prazo;

          Haja maior oferta de serviços para uma maior promoção comercial das exportações de bens e serviços oriundos
          de fontes públicas e privadas;

          Não incidência de impostos e taxas às exportações que esteja assegurada em leis complementares aprovadas no
          Congresso Nacional;

          Redução dos custos de se comercializar (trade costs) com o exterior por meio de uma efetiva redução dos custos
          da logística e de transportes interno e internacional.

          A vulnerabilidade externa existente na economia brasileira sob uma perspectiva intertemporal de um quinquênio
          – 2025 até 2030 – pode ser minimizada ou até eliminada. Isso é possível por que, em todas as regiões do Brasil,
          existem vantagens comparativas naturais e/ou a serem criadas que podem viabilizar bons projetos de exportação.











          Miguel Lins
          Vice-presidente da Funcex



          Nº 161 - Outubro, Novembro e Dezembro de 2024                                                       3
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