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Editorial








         Expandir as exportações e


         internacionalizar as empresas











         A pauta de exportação brasileira é diversi cada em termos de produtos e de mercados, em decorrência da sua infra-
         estrutura que permite produzir, armazenar, comercializar, transportar e exportar. Temos empresas que atuam em
         todos os segmentos da atividade econômica e otimizam a existência e a intensidade de recursos naturais renováveis
         e não renováveis.
         Assim, o Brasil tem hoje, na sua pauta de exportações, a presença de bens renováveis do agronegócio; de bens inten-
         sivos em recursos naturais não renováveis como petróleo, minério de ferro, bauxita; da indústria de transformação;
         de máquinas e equipamentos, material de transporte pesado, partes e peças de automóveis; e de bens de consumo
          nal como calçados, têxteis, joias e serviços.
         Nossa performance nas vendas externas de bens e serviços pode ser e mensurada em quatro pilares, a saber:

         a) o nível do crescimento e do market-share das exportações, conhecida como margem intensiva;

         b) a diversi cação dos produtos e mercados, margem extensiva;

         c) a qualidade e a so sticação das exportações, margem de qualidade; e

         d) o padrão de entrada e sobrevivência dos exportadores, margem de sustentabilidade.




         Ainda que o ano não tenha terminado e todos os dados quantitativos não estejam apurados, há melhoras nesses
         indicadores em relação aos anos anteriores. Juntos, esses quatro pilares mostram um quadro compreensivo de uma
         competitividade sustentável do setor exportador.

         Os determinantes dessa competitividade são:

         •  a busca de redução dos custos de entrada na atividade exportadora;

         •  a incidência de custos de transação e dos fatores de produção, no acesso à tecnologia, no estimulo à inovação, e
             na melhoria do acesso às oportunidades abertas no mercado internacional;

         •  o impacto dos custos de  nanciamento, do seguro de crédito às exportações e a infraestrutura de promoção de
             exportação.

         Sabemos e reconhecemos o peso do alto custo Brasil e da não incidência completa dos impostos nas exportações.

         Os ganhos de competitividade externa são apropriados pela sociedade exportadora brasileira. No momento atual,
         cabe destacar que o Governo Federal colocou em consulta pública as diretrizes para uma Estratégia Nacional de Co-
         mércio Exterior – algo inédito na recente história da gestão de política pública  – para ser objeto de debate e consulta

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