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Editorial

Desa os e Oportunidades

O ano de 2025 foi recheado, de um lado, de sobressaltos e desa os para o comércio exterior e a economia brasileira,
em função da sobretaxação imposta pelo governo Trump a uma série de produtos, inviabilizando o acesso ao mercado
americano e gerou um aumento da incerteza e dos riscos no ambiente de negócios internacionais. De outro lado, surgem
oportunidades a serem exploradas. Esse número da RBCE buscou expor várias oportunidades e identi car temas e assun-
tos variados que re etissem o momento atual em que há simultaneamente desa os e oportunidades a serem exploradas.

De fato, abrimos nossas páginas azuis ao Padre Omar, reitor do Santuário Arquidiocesano Cristo Redentor e Pároco da
Igreja São José da Lagoa que de forma sintética e precisa expos, entre vários temas, a importância do turismo religioso
como um vetor de internacionalização e de exposição da região geográ ca do Corcovado e da Cidade do Rio de Janeiro
nesse novo mundo multipolar. A seguir, George Vidor no seu comentário internacional discorre sobre como “la nave va”
da economia brasileira continuará a crescer, esse ano e no ano vindouro, tendo o comércio exterior como um dos seus
principais alicerces.

A seguir na nossa tradicional seção de ambiente dos negócios internacionais abrimos espaço para que Vinicus Carvalho
discorresse sobre as oportunidades de investimento em Portugal no setor de imobiliário para o investidor brasileiro. Por
sua vez, Giselle Farias analisa, a seguir, os efeitos da imposição das tarifas norte-americanas no comércio exterior brasileiro.

Decidimos abordar nessa RBCE dois novos temas – inteligência Arti cial e Stabelcoins. Sem dúvida, com muita precisão
e síntese Mauro Souza discorreu sobre o avanço da inteligência arti cial e o futuro comercial do Brasil, enquanto as Sta-
belcoins como alternativa ao modelo tradicional de pagamentos no comercio exterior brasileiro foi abordado e descrito
por José Penido.

No tocante à temas ligados diretamente às empresas, de um lado, Chiara Tracey expos oportunidades e os desa os jurí-
dicos e a importância dos advogados no processo de internacionalização das start ups, no Brasil. De outro lado, Diegho
Lo ego da Hermetic Contents explicou em uma entrevista uma metodologia para transformar culturas organizacionais
de empresas internacionalizadas e/ou multinacionais em que são estabelecidas métricas e resultados para os investidores,
e, controladores.

Finalmente, abrimos um espaço de re exão e de propostas acerca do tema de Mulheres Lideres na Exportação. Foi exposto
a proposta de um novo ciclo estratégico de promoção da equidade de gênero no comércio exterior que está sendo imple-
mentada pela Comissão de Mulheres da Funcex, que vem sendo liderada por Denise Naranjo e Fabiana Klaus. A seguir,
Shirley Siolari expos de forma breve o papel das mulheres como traders ao longo da história e na atualidade. Tendo como
foco as jovens mulheres entre 15 e 29 anos que querem e podem ingressar nas atividades de exportação, Suya Paladino cen-
trou sua análise e recomendações nos desa os e possibilidades para a inserção pro ssional das jovens mulheres da área de

2 Nº 164 - Julho, Agosto e Setembro de 2025